domingo, 4 de outubro de 2009

ARACNÍDEOS

Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em Manaus

Uma aranha caranguejeira de cerca de 20 cm de diâmetro foi uma das grandes atrações da feira de ciência e tecnologia montada durante a reunião da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), em Manaus.
O animal, que estava exposto no estande do Inpa (Instituto de Pesquisas da Amazônia) junto a outros aracnídeos amazônicos, era uma espécie da família dos terafosídeos, e pode chegar a até 30 cm de tamanho.

Caranguejeira da família dos terafosídeos pode chegar a 30 cm de diâmetro. Inofensiva ao ser humano, alimenta-se de pequenos animais, como ratos e sapos. Ela pode viver até 15 anos e passar seis meses sem se alimentar. Quando assustada, levanta as patas dianteiras e solta pelos irritantes. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia).

Outras espécies expostas:

As aranhas sociais são da mesma família que a viúva-negra, mas não são perigosas para o ser humano. Elas formam uma teia que parece uma nuvem. Quando um inseto cai na armadilha, atacam em grupo. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)


A aranha-pescadora come peixes e outros animais aquáticos, como girinos e pererecas. Ela habita locais úmidos, como várzeas e matas de igapó (florestas de terrenos alagadiços). (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

O opilião também não é aranha. Inofensivo, se alimenta de bichos muito pequenos, quase invisíveis a olho nu. Ele é um dos poucos animais que consegue habitar cavernas. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

Esta outra espécie de caranguejeira, do gênero aviculária, cresce muito mais do que o exemplar da foto. Ela se alimenta de filhotes de pássaros. Assim como a sua ‘prima’ da família dos terafosídeos, é inofensiva. ‘Poderia ser um bicho de estimação’, diz o biólogo Thierry Gasnier. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

A armadeira, também conhecida como aranha-macaca, é a única aranha realmente perigosa da exposição do Inpa. Uma picada dela pode matar uma criança ou uma pessoa que tenha alergia ao veneno. ‘De forma geral, ela evita contato’, afirma o biólogo Thierry Gasnier. (Foto: Iberê Thenório/Globo Amazônia)

O Amblypygi, apesar de ser um aracnídeo, não pertence à ordem das aranhas. Assim como os caranguejos, ele tem palpos para capturar presas. Seu primeiro par de pernas são usados como antenas. (Foto: Iberê Thenório)

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